Microagulhamento Capilar: Procedimento Injetável ou Invasivo?

Microagulhamento Capilar: Procedimento Injetável ou Invasivo?

O que é o microagulhamento capilar?

Foto da ação do microagulhamento capilar na cabeça de um paciente para que contextualize no texto.

O microagulhamento capilar é hoje uma das técnicas mais eficazes na entrega de saúde ao couro cabeludo, sobretudo nos casos de alopecias ou eflúvios.

Esse procedimento cria microfissuras, possibilitando a entrega de dermocosméticos com fatores de crescimento e inibidores da enzima 5alfa redutase as camadas mais profundas do couro cabeludo, além de estimular uma inflamação intencional e controlada que provoca a renovação celular.

Por outro lado, existem muitos profissionais sejam eles: Dermoterapeutas Capilares, Terapeutas Capilares ou Tricologistas que preferem não utilizar essa técnica por entenderem que não possuem habilitação profissional para isso.

Será que eles estão certos, ou estão deixando de ajudar seus pacientes a terem melhores e mais rápidos resultados, e consequentemente deixando dinheiro na mesa?

O ponto de partida para o entendimento é saber se o procedimento de microagulhamento capilar se encaixa na hipótese de procedimento invasivo ou injetável.

É aqui o ponto chave!

O microagulhamento capilar não é nem um e nem outro!

Vamos entender melhor, o procedimento invasivo é restrito a classe médica, inclusive definido nos termos da Lei 12.842/2013 (Lei do Ato Médico): “invasão dos orifícios naturais do corpo, atingindo órgãos internos”. Exemplo claro de tais procedimentos são: endoscopia, colonoscopia, dentre outros.   

Portanto, pelas próprias características, o microagulhamento capilar não passa nem perto de ser um procedimento invasivo.

Já os injetáveis são procedimentos a serem realizados por profissionais da saúde especialistas e atualmente abrange também os esteticistas, onde há injeção de substância no corpo, com o intuito de melhorar o local afetado. Em relação aos injetáveis temos como exemplos: Toxina botulínica, bioestimuladores, Plasma Rico em Plaquetas, dentre outros.

Logo, como o microagulhamento capilar não injeta nenhum ativo diretamente no couro cabeludo ele também não se encaixa nessa modalidade.

Mais simples e Eficaz!

Apesar de entregar resultados excepcionais, o microagulhamento capilar na verdade é um procedimento bem mais simples que os dois anteriores. Aliás, ele não tem sequer a capacidade de ultrapassar a camada mais superficial da pele (epiderme), sendo que o dermocosmético utilizado no procedimento é a nível tópico (gotejamento).

Um procedimento da saúde capilar que muito se assemelha a micro pigmentação de sobrancelhas ou tatuagem, os quais não exigem formação superior. 

Isso não significa dizer que esse profissional não tem responsabilidades em relação ao seu paciente, pelo contrário, elas existem tanto no campo civil como penal. Por isso a necessidade de ter a documentação jurídica adequada, além do conhecimento técnico a fim de evitar intercorrências futuras e garantir o resultado ao seu paciente.

Particularmente defendo a tese de que o microagulhamento capilar pode ser objeto de curso livre, amplamente reconhecido pela Legislação Brasileira e Órgãos Federais. Habilitando assim esse profissional a manobrar essa técnica em todo território nacional.

Lembrando óbvio, a importância de escolher uma escola de formação com bom histórico profissional e com docentes realmente capacitados e que tenham experiência prática. Você pode encontrar ambos na plataforma educacional Induca Hallon, que inclusive, teve seu curso de formação profissional reconhecida pelo MEC.

Dr. Diego Soares
CEO da Hallon Dermocosméticos

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